quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DEPRESSÃO INFANTIL


A depressão não faz distinção de classe, não observa limites de idade. E, hoje, já se admite que a depressão seja uma doença capaz de atingir também as crianças. Estudos indicam que filhos de pais com depressão apresentam um risco aumentado em três vezes de virem a apresentar a doença.
A depressão infantil pode manifestar-se como um atraso no desenvolvimento pondero-estatual (crescimento, ganho de peso e altura); regressão nas habilidades adquiridas, isto é, a criança voltaria a se comportar como se fosse mais nova; abandono de brinquedos favoritos; dificuldade de concentração, alterações no sono ou no apetite; a criança pode tornar-se agitada e barulhenta, ou, ao contrário, apática e quieta, isolando-se dos demais em casa ou na escola. Irritabilidade e agressividade são os principais sintomas da depressão infantil.
Pensamentos de inferioridade, inutilidade, culpa e auto recriminação são freqüentes. Geralmente, nesses casos, as crianças descrevem a si mesmas, de modo negativo, como: “eu sou bobo”, “eu sou uma menina ruim” ou” ninguém gosta de mim”.
Outra característica peculiar e a perda do rendimento escolar e a recusa em ir à escola, pois a escola esta para a criança assim como o trabalho esta para o adulto. Algumas vezes, as crianças passam a apresentar queixas físicas como: dor de barriga, dor de cabeça, etc. Dificultando ainda mais o diagnóstico.
Com o desenvolvimento da criança, as queixas somáticas (físicas) tendem a diminuir, aumentando as queixas psicológicas, além do surgimento de fatores agravantes, tais como: uso e abuso de álcool e drogas.
Termino dizendo que para os casos identificados, o melhor a fazer é procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra infantil, uma vez que a depressão não tratada pode trazer prejuízos sérios para o indivíduo no futuro.



Ângela Costa Marques
Esp. Dificuldades de Aprendizagem

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