quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

APRENDER EXIGE TER AUTO-ESTIMA


O filho chega orgulhoso e cheio de si por ser elogiado pela professora e por seu trabalho ter sido escolhido para ser exposto no mural principal da escola. À noite, quando o pai chega do trabalho, recebe a notícia pelo filho e o elogia: “ótimo filho! Continue assim, com capricho você vai ser o primeiro aluno da classe!” E, completa dizendo que é assim que deve ser que vai ficar muito mais feliz ao saber que os próximos trabalhos também serão expostos. Esse pai estava certo de estar incentivando o filho e trabalhando sua auto-estima. Mas, na verdade a mensagem real emitida era: “não estou satisfeito, precisa melhorar. Vamos! Ultrapasse seus limites”.
Na tentativa de acertar, às vezes, os pais assumem uma postura movida por intenções destrutivas (inconscientes), não dando importância as pequenas experiências de vida de seus filhos, dando a impressão de que ele existe em um mundo incompreensível ou que a sua capacidade é insuficiente.
A auto-estima exige assertividade. Ela e o elo entre o gostar e o aprender, o sofrer e o aprender, o partir e o chegar, o perder e o achar, dando sentido a vida, sendo muito mais importante no processo de ensino-aprendizagem do que se imagina.
A auto-estima e quem direciona, comanda o homem, é o ponto de equilíbrio para nos sentirmos seguros em qualquer situação de nossas vidas.
A emoção esta para a razão assim como o prazer esta para o aprendizado, e, a auto-estima é a ferramenta que movimenta os estímulos para gerar bons resultados dessas relações. Por isso,a auto-estima é quem direciona, comanda o homem, é o ponto de equilíbrio para nos sentirmos seguros em qualquer situação de nossas vidas.
Entretanto faz-se necessário que para os casos identificados, os responsáveis pela criança ou adolescente devem buscar ajuda psicoterapia infanto-juvenil para serem orientados de forma adequada sobre como lidar com o problema.


Ângela Costa Marques
Psicóloga/Esp. Dificuldades de Aprendizagem

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